A tricomoníase é uma das doenças sexualmente transmissíveis (DST) mais “tratáveis” que existem.
Ainda assim, o desconforto causado por essa condição não deve ser subestimado.
Coceira, ardência, corrimento com mau cheiro, dores durante as relações sexuais e ao urinar são alguns dos sintomas. Mas isso nem é o pior.
A tricomoníase, que é causada por um parasita, aumenta as chances de infecções mais sérias surgirem, como o HIV, que causa a AIDS, e o HPV, que pode causar o câncer de colo de útero.
Como citamos anteriormente, a tricomoníase é facilmente tratável, mas isso não significa que seu tratamento é livre de efeitos colaterais.
Pelo contrário – durante o tratamento contra essa infecção, pacientes podem sentir dores, vertigens, coceiras, náuseas, diarreia, febre e cansaço extremo.
Isso sem contar que cerca de 5 a 10% das mulheres que fazem uso desse tipo de medicação (quase sempre metronidazol ou tinidazol) não reagem ao tratamento.
Ou seja, elas precisam aprender a conviver com essa doença para o resto da vida.
Nesse cenário, é muito importante que haja outras alternativas de tratamento para a tricomoníase – e, ao que tudo indica, a Maçaranduba é uma delas.
Quer entender melhor como a Maçaranduba pode, de forma natural, combater a tricomoníase?
Então basta continuar a leitura!
O que é a Maçaranduba?
Bom, existem diversos tipos de Maçaranduba. Esse é o termo utilizado para se referir à família dessas árvores.
Aqui estamos nos referindo a uma espécie em específico, a Manilkara rufula. Essa é uma planta endêmica da Caatinga, no nordeste.
Diversas atividades já foram atribuídas às espécies de Maçaranduba, como antimicrobianas, antiparasitárias e até antitumorais.
No entanto, até pouco tempo atrás, havia pouquíssimos estudos sobre a M. Rufula.
A Maçaranduba e a tricomoníase
Em 2016, um grupo de pesquisadores brasileiros resolveu analisar os efeitos do extrato dessa maçaranduba contra o Trichomonas vaginalis e o Tritrichomonas foetus, parasitas causadores da tricomoníase e da tricomonose genital bovina, respectivamente.
Nós já falamos um pouco sobre a tricomoníase, mas ainda não comentamos sobre a tricomonose genital bovina.
Para resumir, essa doença venérea é transmitida entre fêmeas e touros infectados através do cruzamento e é muito prejudicial para a economia, porque aumenta os casos de infertilidade e a ocorrência de abortos entre as vacas.
Os resultados dessa pesquisa foram surpreendentes, e ela chegou até a ser publicada na revista Experimental Parasitology.
Como o extrato de Maçaranduba pode combater esses parasitas?
No estudo, foram analisadas nove dosagens diferentes do extrato da Maçaranduba.
Os pesquisadores chegaram à conclusão de que a concentração de 10mg/ml era o suficiente para matar 100% de ambas as variações desse parasita.
Isso serviu para demonstrar o potencial inexplorado dessa planta e chamar a atenção das autoridades locais para a conservação da Maçaranduba.
Essa é a única alternativa conhecida pelos seres humanos até o momento que pode solucionar um problema extremamente prejudicional para a vida (tanto nossa, quanto dos animais).
Seria uma verdadeira tragédia se, por causa da estupidez humana, a Maçaranduba fosse extinta. Essa única alternativa seria destruída.
A pesquisa também revelou que o extrato de Maçaranduba é rico em flavonoides e taninos, duas substâncias que possuem uma ótima ação antioxidante.
E agora?
Agora, nos resta esperar por mais estudos, mas dessa vez realizados com células humanas. É necessário garantir que o extrato de Maçaranduba não oferece riscos a nossa saúde.
Muito provavelmente, em um futuro não muito distante, uma fórmula com extrato de Maçaranduba dará origem a um medicamento muito mais eficaz que o tinidazol, metronidazol, etc.
Dessa forma, as centenas de milhares de mulheres que são obrigadas a conviver com a tricomaníase poderão se livrar dessa doença de uma vez por todas.
Mas para que isso seja possível, é extremamente importante que os pesquisadores tenham verba suficiente para realizar mais experimentos.
A população precisa fazer sua parte e cobrar das autoriedades mais investimentos na ciência. Existe retorno melhor do que a promoção da saúde para a população? Não mesmo!
E você, já conhecia essas propriedades da Maçaranduba?
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